COVID-19 e o Tempo do Fim – Um Cenário Profético?

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16:33).

Denis Versiani

Quando nos deparamos com uma crise internacional como a do coronavírus, corremos o risco de deixar o desespero tomar conta. Logo vamos começar a ler nas redes sociais e ouvir nos púlpitos digitais mensagens sensacionalistas como “Deus está punindo as nações”; “O fim do mundo está próximo”; “Preparem-se para o apocalipse”; “O dia do juízo chegou”.
O fato é que, se a COVID-19 é um juízo de Deus ou não, não podemos nem precisamos conjecturar. Na verdade, Deus vai derramar os seus juízos imediatamente antes da volta de Jesus, de forma muito notável e não universalmente, mas sim sobre os portadores da marca da besta, aqueles que se rebelaram definitivamente contra Ele. O estudioso da Bíblia saberá que estas serão intervenções divinas, e não fenômenos naturais. A Bíblia descreve os juízos de Deus como sete pragas, ou flagelos, dos quais o primeiro serão úlceras malignas e dolorosas (Apocalipse 16:1-4).
Além disso, não perca tempo conjecturando se a pandemia de coronavírus é, ou não, alguma “teoria de conspiração”, porque isso não faz a menor diferença para nós. Precisamos respeitar as autoridades e obedecer as suas recomendações, pois, afinal, os governos e autoridades foram constituídas por Deus, e fazemos bem em respeitá-las, desde que suas leis não vão de encontro aos princípios de Deus (Romanos 13:1, 2).
Mas, existe alguma relação entre a crise do coronavírus e as profecias sobre o tempo do fim?
A resposta para essa pergunta é “sim”! Não queremos fazer alarmismo ou levar você ao desespero. O povo de Deus deve ser caracterizado pelo equilíbrio e pela sabedoria que vem do Céu. Mas, também devemos entender a seriedade do momento em que vivemos na História. Não estamos aqui só de passagem. Deus nos deu a missão de alertar o mundo que o fim está chegando, e está vindo rápido. Quando Jesus e Seus discípulos se assentaram no Monte das Oliveiras, bem de frente ao templo de Jerusalém, eles ficaram observando aquela maravilha do mundo antigo. Então, o próprio Jesus disse que aquele templo, o símbolo da nação judaica, seria totalmente destruído (Mateus 24:2), como realmente foi no ano 70 A.D. Esse relato aterrorizante atiçou a curiosidade dos discípulos, que pediram que Jesus explicasse o que aconteceria no tempo do fim.

Mateus 24 e 25 e Lucas 21 relatam as palavras de Jesus. O Mestre falou de falsos cristos e falsos profetas, que enganariam a muitos. Ele falou de guerras e rumores de guerras, perseguições, ódio entre pais e filhos, fomes e terremotos em vários lugares. Jesus falou da escalada da violência e da diminuição do amor. Jesus citou sinais impressionantes na Natureza. Todos esses eventos seriam evidências de que logo Ele retornaria à Terra para buscar os seus filhos. “Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais no céu” (Lucas 21:10, 11). O cenário descrito por Jesus se encaixa como uma luva ao momento em que estamos vivendo. No início de 2020, até esse artigo ser escrito, quatro fortes terremotos sacudiram a terra. Tensões entre os Estados Unidos, Irã e Coréia do Sul sacodem o cenário político mundial.

Crises políticas e econômicas sacodem a América do Sul, inclusive o Brasil. A guerra comercial entre Estados Unidos e China sacudiu as bolsas de valores. Então, de repente, tudo isso deixa de ser notícia e as nações se unem na guerra contra um inimigo invisível, o SARS-CoV-2, que está matando nossos velhinhos, derretendo o mercado financeiro e fazendo as pessoas se trancarem em casa. Esse cenário profético corresponde claramente com o que Jesus descreveu. Mas, guerras, terremotos, epidemias, fome, violência e fenômenos naturais sempre existiram ao longo da era cristã. O que tudo isso tem de mais? Algumas pessoas até veem isso como mais uma crise que vem e vai. De fato, é isso mesmo. O mundo vai superar essa crise. Mas as perdas de almas preciosas para a COVID-19 e a recessão mundial vão deixar marcas profundas na nossa geração.
O próprio Jesus disse: “é necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim” (Mateus 24:6). Estes sinais são evidências de que já estamos na fase final desse mundo. “Tudo isso será o início das dores” (verso 8). A expressão “início das dores” era usada quando uma mulher grávida entrava em trabalho de parto. Nessa fase, surgem as famosas contrações que começam de forma espaçada, o que dá o sinal de que a hora de dar à luz está chegando. Conforme o tempo vai passando, as contrações vão ficando cada vez mais fortes e constantes. A dor pode ser tão grande que deixa a mamãe à beira da loucura. Até que chega o momento em que ela precisa “forçar a saída do bebê”; e, “quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ver seu filho vir ao mundo” (João 16:21).

Amigo leitor, estamos na época das contrações, como se a nossa Terra estivesse em trabalho de parto. Eventos como esse tendem a aumentar em quantidade e intensidade, como podemos notar desde o início do século XXI. A COVID-19 não é uma doença com alto índice de mortalidade, mas a cobertura dos meios de comunicação sacudiu o mundo e deixou todos em pânico como nunca antes. Mas, embora nossa Terra esteja à beira da convulsão, nós não precisamos entrar em pânico.
Se você quiser saber a posição do cristão diante dessa crise, leia o artigo “Esperança em Tempos de Pandemia”. Porém, nós temos que ter a consciência de que o tempo para se preparar para a volta de Jesus é hoje, e o “hoje” está passando rápido. Muitos vão ser pegos de surpresa quando Jesus voltar.
Jesus não nos deu estes sinais para nos desesperar. Pelo contrário: enquanto “os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo” (Lucas 21:26), “quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês” (Lucas 21:28). Além disso, temos que entender que a maior evidência de que a volta de Jesus está próxima não são doenças, guerras, fomes, terremotos ou violência; é o povo de Deus pregando o evangelho do reino (Mateus 24:14); são velhos, jovens e crianças, com um sorriso aberto, anunciando que o dia da salvação está chegando; é gente amando e fazendo a diferença na sociedade, convidando todos a se unirem a essa grande esperança. Amigo leitor, o sofrimento de agora vai dar lugar à festa da eternidade.
Amigo, Jesus Cristo vai voltar, e a Bíblia fala isso em mais de 2500 vezes. Por isso, prepare-se para o grande dia. Aproveite mais esse sinal para buscar conhecer mais a Jesus e o que Ele fez para salvar você. Logo, as dores do parto vão passar, e vamos ver o céu se enrolando como um pergaminho (Apocalipse 16:14). Aquela nuvem que traz o Salvador vai envolver toda a Terra, e nós vamos ver Jesus vindo em poder e muita glória (Mateus 24:30; Lucas 21:27). Ele vai ressuscitar os que morreram em Cristo, vai nos transformar, e vai nos levar, vivos e transformados, para a Glória.

“E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).
“E ele enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).

Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16:33).
Alegre-se e se prepare! Que Deus abençoe você!

 

Fonte: biblia.com.br/perguntas-biblicas/covid-19-e-o-tempo-do-fim-um-cenario-profetico
















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